O Planeta Atlântida chega aos 30 anos consolidado como o principal símbolo da cultura musical e da vida jovem no Rio Grande do Sul. A edição comemorativa de 2026, marcada para os dias 30 e 31 de janeiro, promete revisitar três décadas de história, inovação e conexões que transformaram o evento em um fenômeno que atravessa gerações.
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| Crédito: André Feltes/Agência Preview |
O pré-lançamento oficial ocorreu nesta quarta-feira (22), no campus da PUCRS, em Porto Alegre, em uma celebração que reuniu realizadores, parceiros e “planetários” para relembrar a trajetória do festival e apresentar as novidades que marcarão o próximo verão. Promovido pelo Grupo RBS e pela DC Set Group, o Planeta Atlântida mantém sua vocação de plataforma cultural, expandindo-se para muito além dos dois dias de shows na sede campestre da SABA, em Atlântida, no litoral norte gaúcho.
Três décadas de música, emoção e pertencimento
Criado em 1996 para comemorar os 20 anos da Rádio Atlântida, o festival soma mais de 1,4 mil atrações nacionais e internacionais e 900 horas de música desde sua primeira edição. De Rita Lee a Charlie Brown Jr., de Ivete Sangalo a Anitta, de Skank a Tiaguinho, o palco do Planeta se tornou um retrato da diversidade sonora brasileira.
Essa história será celebrada no documentário 30 Verões Criando Memórias, que reunirá depoimentos de artistas, fãs e profissionais que ajudaram a construir o evento. A produção será exibida na ATL TV, na RBS TV e no Globoplay, reforçando o papel do Planeta como um patrimônio cultural do Estado.
“O Planeta Atlântida é uma instituição cultural e de manifestação artística no Rio Grande do Sul. É um evento que representa o Brasil, com atrações de todos os estilos e origens, e que nasceu para celebrar a força da Atlântida — uma rádio que se mantém viva e jovem há meio século”, destaca Alexandre Fetter, diretor artístico das rádios Atlântida e 102.3.
Sustentabilidade e inovação como pilares
Mais do que entretenimento, o Planeta Atlântida vem se destacando como um modelo de gestão sustentável e inclusiva. Desde 2025, o festival contempla mais de 50 ações com foco ESG, alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Entre as medidas, estão acessibilidade ampliada (intérpretes de Libras, espaço PCD, cardápios em braile, sala de acolhimento), gestão de resíduos, reuso de materiais e copos reutilizáveis, além de doações a instituições por meio de ingressos solidários.
Essas iniciativas renderam ao Planeta o Top de Marketing ADVB/RS 2025 na categoria Iniciativas ESG, marcando o terceiro ano consecutivo em que o festival é reconhecido pela premiação.
Impacto econômico e cultural
Com público médio de 80 mil pessoas por edição, o Planeta Atlântida é um dos maiores impulsionadores da economia criativa e turística do Rio Grande do Sul. Segundo estudo da PUCRS Consulting, a edição de 2025 gerou mais de R$ 130 milhões em impacto econômico, mobilizando 4 mil profissionais e ampliando o movimento nos setores de turismo, hospedagem, alimentação e serviços.
A força da marca também se reflete no apoio de grandes empresas. A edição de 2026 já foi anunciada com cinco patrocinadores masters — Renner, Banrisul, Coca-Cola, PUCRS e KTO — e deve superar o recorde de 33 marcas parceiras alcançado em 2025.
“O Planeta é mais do que um festival — é parte da identidade do Rio Grande do Sul. Um rito de passagem, uma memória afetiva e uma plataforma de causas que inspiram mudanças. Somos a grande atração do verão gaúcho, movendo a economia e o coração dos gaúchos com o apoio de parceiros que compartilham nossa visão”, afirma Caroline Torma, diretora-executiva de Marketing e Entretenimento da RBS.
Comemoração especial e novas experiências
Para celebrar os 30 anos, o Planeta Atlântida prepara ações comemorativas que se estenderão além dos palcos: intervenções urbanas, roadshow pelo interior do Estado, lançamento de produtos colecionáveis inspirados nas primeiras edições e uma arena de verão com atividades voltadas ao bem-estar e à convivência.
Durante o evento de pré-lançamento, o público assistiu ao filme da campanha “O sentimento não muda”, que ilustra a conexão emocional dos fãs ao longo das décadas. Dirigido por Nicole Pelosi (que já colaborou com Anitta, Millie Bobby Brown, Disney e Netflix) e produzido pela Little Door, o filme celebra a permanência da emoção de viver o Planeta, independentemente do tempo ou das mudanças culturais.
A noite também contou com shows gratuitos de WIU, Ebony e Syon Trio, na Rua da Cultura da PUCRS, marcando o início oficial das comemorações de três décadas do festival.
“O Planeta segue como um dos maiores festivais do Brasil e um exemplo de união entre as equipes da RBS e da DC Set. Três décadas depois, o amor e a entrega continuam sendo a essência que move o evento e o transforma no grande símbolo do verão gaúcho”, celebra Cicão Chies, sócio-fundador da DC Set Group e um dos criadores do Planeta Atlântida.
O festival que virou tradição
Com 28 edições realizadas desde 1996, o Planeta Atlântida consolidou-se como o maior festival de música do Sul do país, reunindo mais de 1,4 mil artistas e se tornando parte da memória afetiva de diferentes gerações. A cada verão, o encontro na SABA, em Atlântida, renova o sentimento coletivo de celebração, diversidade e pertencimento — essência que faz do Planeta muito mais do que um evento: um legado cultural vivo.

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